O que foi o Apartheid na África do Sul?



O termo, em africâner, língua dos descendentes de europeus, significa "separação", e foi atribuído ao regime político de segregação dos negros na África do Sul, que durou, oficialmente, 42 anos


Nelson Mandela deixou a prisão há 20 anos, no dia 11 de fevereiro de 1990. A liberdade do líder foi o mais forte sinal do fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid.

Colonizada a partir de 1652 por holandeses e tendo recebido imigrantes de outras partes da Europa e da Ásia, a África do Sul tornou-se, em 1910, uma possessão britânica. Desde a chegada dos primeiros europeus, há mais de três séculos, a história do país africano, que será a sede da Copa do Mundo em 2010, foi marcada pela discriminação racial, imposta pela minoria branca.

Como protesto a essa situação, representantes da maioria negra fundaram, em 1912, a organização Congresso Nacional Africano (CNA) à qual Nelson Mandela, nascido em 1918, se uniu décadas depois. No CNA, Mandela se destacou como líder da luta de resistência ao apartheid.

O pai de Mandela era um dos chefes da tribo Thembu, da etnia Xhosa e, por isso, desde cedo, o garoto foi educado e preparado para assumir a liderança de seu povo. "Ele recebeu o melhor da Educação de sua tribo e foi iniciado em todos os rituais. Mas também teve o melhor da Educação europeia, estudando em bons colégios”, explica Carlos Evangelista Veriano, professor de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

O apartheid oficializou-se em 1948 com a posse do primeiro-ministro Daniel François Malan, descendente dos colonizadores europeus - também chamados de africâners. “Embora a história oficial omita, sabemos que os ingleses foram os financiadores do apartheid, já que o Banco da Inglaterra custeava todos os atos do governo sul-africano”, afirma Veriano.

Com o novo governo, o apartheid foi colocado em prática, instituindo uma série de políticas de segregação. Os negros eram impedidos de participar da vida política do país, não tinham acesso à propriedade da terra, eram obrigados a viver em zonas residenciais determinadas. O casamento inter-racial era proibido e uma espécie de passaporte controlava a circulação dos negros pelo país. “É importante lembrar que essa política teve clara inspiração nazista”, diz o professor.

Embora tenha sido preso diversas vezes antes, Mandela já cumpria pena desde 1963 quando recebeu a sentença de prisão perpétua. Porém, com o passar dos anos, o mundo passou a se importar mais com a inadmissível situação da África do Sul, que começou a receber sanções econômicas como forma de pressão para acabar com o apartheid. Em 1990, com o regime já enfraquecido, Mandela foi solto, depois de 27 anos no cárcere. O governo, liderado por Frederik De Klerk, revogou as leis do apartheid. Três anos depois, Mandela e Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz.

Em 1994, nas primeiras eleições em que os negros puderam votar, Mandela foi eleito presidente do país. O filme Invictus, dirigido por Clint Eastwood, em cartaz atualmente nos cinemas, tem como foco a história de Mandela (interpretado por Morgan Freeman) logo que ele assume a presidência. A obra mostra como o líder governou não com a intenção de se vingar dos brancos, mas sim de realmente transformar o país em uma democracia para todos.

Mãos Talentosas - A História de Ben Carson



O Dr. Benjamin S. Carson – MD, ou como todos o conhecem, Ben Carson, hoje um jovem senhor de 58 anos, é um dos mais famosos neurocirurgiões do mundo e diretor de Neurocirurgia Pediátrica no Hospital Johns Hopkins.
Carson alcançou renome mundial em 1987, por seu desempenho na bem-sucedida separação de dois gêmeos siameses, unidos pela parte posterior da cabeça, numa operação complexa e delicada que exigiu cinco meses de preparativos e vinte e duas horas de cirurgia.

Agora depois de saber quem é, vamos ao filme.

O filmes, dirigido por Thomas Carter, e estrelado pelo ator Cuba Gooding Jr. no papel do Dr. Benjamin S. Carson, o filme tem o título “Mãos talentosas: A história de Ben Carson” (Gifted Hands: The Ben Carson Story) que como o título diz, conta a história do neurocirurgião norte-americano. Título este, o mesmo utilizado num vídeo documentário sobre a vida de Carson em 1992 que foi lançado pela Zondervan.

Kimberly Elise, que ganhou duas vezes o Prêmio Imagem da NAACP, apresenta o personagem de Sonya Carson, a mãe do médico; e Aunjanue Ellis parece como Cindy, a esposa de Carson.
O filme foi baseado na biografia de Ben Carson, e conta a história desde que o médico era criança, um menino frustrado; mas que alcançou o posto de diretor de Neurocirurgia Pediátrica do Centro infantil do Hospital John Hopkins.
Ben era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava péssimas notas na escola, mas com o empenho de sua mãe ao lhe incentivar a ler mais, ele se torna o estudante destaque da turma da oitava série, sendo depois o terceiro na sua classe do ensino médio. Com trabalho duro e um grande desejo, ele recebeu uma bolsa de estudos para Yale University, onde passa nos exames, e ingressa na escola médica.
Sua história, profundamente humana, descreve o papel vital que a mãe, uma senhora de pouca cultura, mas muito inteligente, desempenhou na metamorfose do filho, de menino de rua a um dos mais respeitados neurocirurgiões do mundo.
Carson escreveu outros três livros que são, “Sonhe Alto” – Think Big, “A Grande Visão” - The Big Picture e o último “Corra o Risco: Aprendendo a Identificar, Escolher e Viver Sob Risco Aceitável” – Take the Risk - learning to identify, choose, and live with acceptable risk, onde este último ainda não foi lançado em português ainda, mas os outros você pode encontrar na Casa Publicadora Brasileira.
Em junho de 2008, Carson foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2008 das mãos do ex-presidente americano George W. Bush, em agradecimento pelas contribuições para a medicina.
Ben Carson e Anthony Fauci aguardando o recebimento da medalha
Este é um incrível e belíssimo exemplo de como a perceverança e o enpenho recompensam. Um ótimo filme para ser ver com a patrulha/unidade ou o grupo/clube juntos.

Ficha técnica
Título no Brasil: Mãos Talentosas – A história de Ben Carson
Título Original: Gifted Hands The ben Carson Story
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 90 minutos
Direção: Thomas Carter
Roteiro: John Pielmeier



Fonte: mundo desbravador

O que é bullying?


Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Para saber mais sobre clique aqui.

Pense!


Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!

Uma lição de vida através dos balões de gás


A LIÇÃO DOS BALÕES (Preconceito Racial)
Sabedoria
Assunto : Preconceito racial

Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.
O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.
Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.
Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.
Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.
Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.
Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: "moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:
"Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."
O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.

................................................

O preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais.
O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade.
Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade.
Esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar.
Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes.
Outras vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus.
Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito.
Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído.
O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba.
Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas como massa de manobra.
Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia.
Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz.
Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.
Começando por nós mesmos, vamos fazer uma auto-análise para verificar se o preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir, comandando nossas atitudes diárias.
Depois, extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre de Nazaré.

Reflita:

A fraternidade é a chave que rompe as amarras que nos retém nas baixadas, quais balões cativos, e nos permite ganhar as alturas, elevando-nos acima das misérias humanas.

Para isso, lembremo-nos do vendedor de balões e ouçamos a sábia advertência da nossa própria consciência:

"Não é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem as aparências externas, filho, é o que está dentro de você que o faz subir."

// fonte : http://www.melodia.com.br

FOLHA EM BRANCO



Certo dia eu estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:

"Professor, pode me dar uma folha em branco?"

Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:

" Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez".

Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.

Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só têm
feito rabiscos, tentativas frustradas e uma confusão danada...

Acho que agora seria bom momento para se pedir a DEUS uma nova folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que demos aos ensinamentos do Mestre.

Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10, ser o melhor.
Preocupe-se apenas em aplicar o aprendizado que recebeu nas aulas do Mestre. Ele se interessa por aquele que pede ajuda e repete toda a "matéria" dada, portanto, só depende de você.


Rita Pando - Direitos reservados à Paróquia Santa Catarina - Vila Santa Catarina - São Paulo - SP

CONSTRUA COM SABEDORIA

Pr Valtair Freitas

marcineiro 

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.
O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.
Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".
O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.
O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.
Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.
Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.
Construa com Sabedoria!

*    *    *    *    *    *
Do livro: "Nos Laços do Calvário"


(colaboração para descoberta da autoria: Renée de Almeida)

A Felicidade não é brinquedo

felicidade

… É hora de refletirmos novamente sobre a felicidade. Para isso, dividamos todas as atividades em duas classes: as que são desejáveis  porque produzem coisas que apreciamos ou de que precisamos, e as que são desejáveis porque são boas em si, isto é, cuja finalida­de é a própria prática da atividade. A felicidade está no último caso. E preciso lembrar que a felicidade não é um estado nem uma capacidade interior, mas sim uma prática, e ela é concretiza­da à medida que os comportamentos do indivíduo e suas esco­lhas se harmonizam com os imperativos da ética, de acordo com a excelência moral.

Em outras palavras, a felicidade é um conjunto de atividades que são desejáveis em si mesmas, e não por causa dos resultados que podem produzir. Talvez, então, o entretenimento seja a felicidade, ou o caminho para ela?

Afinal, as atividades que nos divertem também são desejáveis por si mesmas, e não por algo que elas possam produzir. Não é difícil encontrar a resposta. Um impor­tante aspecto que o distingue da felicidade é o seu caráter passa­geiro, transitório, de algo que não integra a existência do indiví­duo de maneira duradoura.

Diversões se multiplicam, e todas passam. Além disso, o entretenimento, embora desejável, não produz nada de útil ou bom ao final; ele não busca, portanto, o aperfeiçoamento dos indivíduos, mas tão-somente produzir prazer.

Ainda que o entretenimento possa proporcionar muita alegria e sensações agradáveis, devemos ter claro que a felicidade é distinta dessas atividades. O entretenimento tem muito mais a ver com o conjunto geral de atividades que existem, e pode mesmo adquirir um caráter útil, se pensamos na necessidade de lazer que todos temos, depois das jornadas de trabalho, a fim de nos recuperarmos para novos dias de labuta, em busca de nossos objetivos.

Do Livro Os Dez Mandamentos da Ética. Gabriel Chalita. Ed Sem Fronteiras. Rio dde Janeiro, 2003, p. 213-214.

FÁBULA DA VERDADE


Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão
nua como o seu nome.E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha
ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam.
Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente,
por toda à parte onde passa era bem-vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.

(Conto Judaico)

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma
pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o
alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...


Moral da história
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino

O Bambu Chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente cinco anos, exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende verticalmente e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do quinto ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…”
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos…
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças… de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar o bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos: persistência e paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Do Livro Causos, Café & Filosofia. José Carlos Pereira (Org). Ed. Navegar. 2004

O Contador de Histórias

05

Nascido nos anos 1970 em Belo Horizonte, Roberto era o caçula de uma família pobre com muitos filhos. Entregue à Febem (Fundação para o Bem-Estar do Menor) pela mãe, que acreditava que ele teria um futuro melhor ali dentro, acabou tornando-se um fugitivo da instituição. Mas que sobreviveu ao abandono e à violência e, por causa da intervenção de uma pedagoga francesa, Marguerite Duvas (vivida pela atriz Maria de Medeiros), conseguiu estudar e tornar-se, anos depois, um famoso contador de histórias, conhecido internacionalmente.
Na coletiva do filme, Villaça contou ter conhecido a história de Roberto Carlos Ramos num livro que ele mesmo escreveu, em 2002. A partir daí, lutou para transformar sua impressionante trajetória no filme, que teve ontem sua primeira sessão pública.
Pontuada de incidentes trágicos e engraçados, a biografia de Ramos sofreu, porém, diversas adaptações. O roteiro foi escrito por quatro profissionais - além do diretor Villaça, também José Roberto Torero, Maurício Arruda e Mariana Veríssimo - e condensa, por exemplo, num único personagem, a pedagoga Pérola (Malu Galli), a figura de diversas outras educadoras que passaram pela vida do menino, no período em que entrava e saía da Febem.
O diretor defende essas recriações: "Não é um documentário. Fizemos várias entrevistas e algumas pesquisas, mas tudo foi mesmo muito adaptado". Apesar disso, "O Contador de Histórias" incorpora o elemento documental ao inserir a narração em off do próprio protagonista e em sua aparição, na sequência final do filme.

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Site:  O Contador de Histórias

40 anos de comemoração à Terra


O Dia Mundial da Terra é comemorado no dia 22 de Abril, há 40 anos. Desde sua instituição, a data tem um caráter muito mais de protesto do que de festa. No abril de 1970, o senador americano Gaylord Nelson, do estado de Wisconsin, organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Cerca de 20 milhões de pessoas se engajaram para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países, tornando a comemoração um evento internacional.
No Brasil, o Dia da Terra será comemorado junto aos dez anos da Carta da Terra. Haverá uma cerimônia aberta ao público, na Universidade Livre de Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz), em São Paulo, com o hasteamento da bandeira da Terra – que mostra o planeta visto do espaço, sem divisões políticas, religiosas ou demográficas.
“A Carta pode ser vista como uma espécie de Constituição do Planeta Terra. Se todos a seguirmos a risca, alcançaremos mais facilmente a tão sonhada sustentabilidade planetária. E para nos inspirarmos a pensar no todo, nada melhor do que hastear a bandeira da Terra na maior cidade do país”, diz Cristina Moreno, líder do movimento voluntário da Carta da Terra no Brasil.
O evento terá a participação de alunos da rede de ensino público da cidade, que plantarão mudas de árvores no parque. À tarde, a partir das 14h, a Umapaz ministra o curso “Conhecendo a Carta da Terra”. As inscrições são gratuitas e ainda estão abertas.

Serviço:

Cerimônia de aniversário da Carta da Terra
Data: 22/4
Horário: 11h
Local: Umapaz
Endereço: Av. Quarto Centenário s/n – Portão 07 – Parque do Ibirapuera – São Paulo/SP
Fonte: Top Blog

O que é uma escola?



















“Escola é…

O lugar onde se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos…

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

o Coordenador é gente, o Professor é gente, o Aluno é gente, cada Funcionário é gente.

E a Escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém,

nada de ser como o tijolo, que forma a parede indiferente, frio, só.

Importante na Escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!

Ora, é lógico…

Numa Escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se,

ser feliz.”

Paulo Freire

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