ADOLESCER














ADOLESCER

Começamos a adolescer...
Desde o primeiro momento da vida, somos dependentes da relação com o outro, e assim permanecemos muito tempo, de certa forma, a vida toda.
Quais são as fases de nosso adolescer?
A criança desde seu nascimento depende da mãe para sobreviver. Através dos cuidados, da alimentação e do afeto, a mãe vai traduzindo o que imagina estar se passando com o bebê.
O adolescente saído da infância depara-se com seu corpo que se modifica, torna-se diferente, às vezes desengonçado. A angústia é o sentimento mais eminente; crises de tristeza, inibições, nervosismos e agitações são muitas vezes externadas em atos de agressão, seja consigo mesmo, seja com o outro. Os pais já não possuem as respostas a todos os porquês.
A adolescência é, ou deveria ser, a porta de entrada para a vida adulta. São muitas as portas, e apontam para um tempo de incertezas, do despertar __ para o sexo, para o outro, para o trabalho, para a vida adulta cheia de escolhas, responsabilidades, frustrações, ilusões, amores e desamores.
Para superar essa FASE da vida, o adolescer exige da família e do próprio adolescente um trabalho de elaboração de valores, para que possa saber o que é importante para ele e, portanto, o que deve fazer de seu desejo, de suas aspirações, do que quer para si. Ele precisa superar as dificuldades que isso acarreta, tentando produzir uma história particular de sua existência; caso contrário, a base de sustentação é insuficiente para encontrar novos modos de existir no mundo, e o adolescente tende a alienar-se, participando superficialmente da construção de sua história.
A melhor porta de entrada na vida é a porta de acesso ao outro, o exercício do amor e do trabalho, com criatividade e responsabilidade.
Viver cada etapa como se fosse a única requer conhecimento de si, auto-estima. O amor próprio está fundamentado nos valores essenciais do amor, do respeito, da empatia, do diálogo, do perdão, da responsabilidade e da liberdade, entre tantos. Na verdade, alguém torna-se adulto pela capacidade de viver as alegrias da adolescência e da juventude, a camaradagem, as baladas, a gradual experiência do afeto e da sexualidade, os momentos de realização no esporte, namoro, estudo, trabalho.

OBS: Texto tirado do livro: Ensino Religioso de José A. Galiani

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