Uma lenda antiga conta a história de uma mulher pobre com o filho no colo, que ajuntava lenha no bosque. Uma voz misteriosa fez-se ouvir: “Apanhe tudo o que puder, mas não esqueça o principal!” E, espantada, viu-se abrir a porta de uma gruta cheia de tesouros. Teria cinco minutos para apanhar o que quisesse. Havia montanhas de moedas de ouro, diamantes, rubis, colares... Ela colocou a criança no chão e começou a encher, primeiro os bolsos, depois o avental. Amarrou a blusa e fez uma espécie de bolsa e colocou nela mais tesouros. O tempo estava se esgotando, ela saiu feliz da gruta e a porta fechou-se para sempre. Ela estava rica e feliz. Mas logo deu-se conta da tragédia: esquecera o filho – O principal – na gruta.
REFLEXÃO:
Quais são nossas prioridades?
Que escala de valores temos, não na racionalidade, mas na prática?
Como ocupamos nosso tempo em função das prioridades que dizemos ter?
Na prática, podemos esquecer o principal, como dizia a voz misteriosa?
E o tempo corre veloz. A porta da gruta – a porta da vida – pode se fechar para sempre, o que sobrará: tesouros ou miçangas? Valores ou ilusão?
MENSAGEM:
Aldo Colombo – Correio Riograndense – 02/12/2009