Pra não ficar sozinho! (Especial para os namorados)

















Durante um breve tempo, escutei dois amigos me contarem suas experiências amorosas! Um – mais jovem - contou-me que “ficou” com alguém, que não sabe ainda o que quer, que nem sabe se ainda vai “ficar”; vai decidir semana que vem, se conseguir encontrar a garota… Talvez!
O outro - mais vivido - contou-me, chocado, que entre as últimas dez mulheres com quem ele havia mantido relações sexuais, oito nem se importaram em usar camisinha. Estava impressionado com o comportamento descuidado e competitivo que ele havia encontrado naquelas parceiras. Preocupado, afirmou com suspirosa esperança que vai continuar sua busca , nada fácil, pela companheira ideal.
A um, eu disse - pra puxar conversa e chegar a algum lugar -, que cuidasse pra não ficar se agarrando por ai, que namoro é época de conhecimento mútuo, exercício de amizade e aprendizado sobre o Amor. Ele sorriu sem saber como continuar a conversa, desconsertou-se sem ter idéia do que eu estava falando e mudou de assunto.
Ao mais experiente, falei-lhe de Deus, do perigo que cercava seu futuro incerto; de realização afetiva, e que não haveria muito tempo assim para experimentar tanto e tantas. Ele ficou de pensar, fez ares de desconforto e – penso – seguiu seu caminho sem vontade aparente de repensar sua trajetória.
Individualismo! Sem dúvida um dos maiores males que matam o restinho do sentido da vida que as pessoas lutam para manter! Além disso, parece que existe, embora leve mas profundamente deletério, uma equivocada consciência de eternidade, isto é, o homem vive como se fosse deus; como que se fosse eterno e absoluto proprietário de sua vida!
Individualismo e falso senso de imortalidade; relacionamentos superficiais e falta de educação religiosa; ausência de Deus e frágeis laços familiares; carência afetiva e as doenças das emoções!
Quando é que nós vamos conversar sobre o que está havendo?
Enquanto isto não acontece, é preferível não ficar sozinho!
“Ficando” com alguém, nossos filhos, jovens e gente tão querida seguem suas estradas multiplicando a solidão!
Alguém tem uma idéia?

Ricardo Sá

Fonte: http://blog.cancaonova.com/ricardosa/

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