Pensando sobre...
Ola queridos alunos.
O tempo esta passando e alguns estão indo embora, outros ainda vão ficar para contar historias inesqueciveis sobre nossa aventura nesta amada escola, porem o tempo vai e não volta, só ficam as lembranças, a saudade e a vontade de abraçar e rever amigos, colegas e irmãos de verdade que talvez tenham sido e nunca mais serão.
Vamos refletir sobre isso...
Amo vocês com amor de quem nunca desejará mal a nenhum de vocês e sim sucesso!
Abraço grande
Professor Felipe.
A Tranqüilidade das Ovelhas
A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.
Texto de Rubem Alves, do livro: “Perguntaram-me se acredito em Deus”.
Editora Planeta, 2007
Colaboração: Diretora Pedagógica Candida Sousa
A gulosa disfarçada
A mentira tem pernas curtas
Um homem tinha se casado com uma mulher excelente, boa dona de casa, trabalhadeira e honrada, mas muito gulosa. Para disfarçar seu apetite, a mulher fingia-se sem vontade de alimentar-se sempre que fazia as refeições diante do marido. Porém, apesar desse regime, engordava cada vez mais.
Admirado de alguém poder viver com tão pouca comida, o marido resolveu certificar-se do que se passava. Será que a mulher não se alimentava em sua ausência? Disse que ia para o trabalho e escondeu-se num lugar onde poderia acompanhar os passos da esposa.
No almoço, viu-a fazer tapiocas de goma, bem grossas, molhadas no leite de coco, e comê-las todas, deliciada. Na merenda, mastigou um sem-número de alfenins, branquinhos e gostosos. Na hora do jantar matou um capão, ensopou-o em molho espesso, saboreando-o. À ceia, devorou um prato de macaxeiras, enxutinhas, acompanhando-as com manteiga.
Ao anoitecer, o marido apareceu, fingindo-se cansado. Chovera o dia inteiro. A mulher perguntou:
– Homem, como é que trabalhando na chuva você não se molhou?
O marido respondeu:
– Se a chuva fosse grossa como as tapiocas que você almoçou, eu teria vindo ensopado como o capão que você jantou. Mas a chuva era fina como os alfenins que você merendou e eu fiquei enxuto como as macaxeiras que você ceou.
A mulher compreendeu que havia sido descoberta e nunca mais escondeu seu apetite do marido.
Uma imagem para refletir
CULTURA - QUANTOS PERSONAGENS VOCÊ CONHECE?
A cultura como tudo no mundo não tem uma definição estática. A cultura na Grécia Antiga era muito ligada à filosofia e consistia em saber discorrer sobre determinado tema através do auto questionamento até achar em si mesmo a resposta a suas dúvidas. Após a Revolução Industrial, cultura tornou-se conhecimento enciclopédico devido à necessidade do trabalho repetitivo nas linhas de produção. Quantos de nós não estudamos decorando toneladas de nomes, datas, fatos históricos, dados, fórmulas, etc. Hoje cultura adquire uma nova visão, onde o indivíduo busca soluções utilizando informações que ele seleciona com essa finalidade. Sua capacidade de encontrar soluções , respostas, etc, utilizando um arsenal de informações que ele tem que saber selecionar e melhor adaptá-las ao problema em questão. Isso em função da facilidade que se tem de obter informação via Internet.
Acredito que cultura seja uma somatória de tudo isso. Necessitamos da capacidade de análise e autocrítica , como necessitamos de um pouco de conhecimento geral e também precisamos dessa capacidade de selecionar e escolher informações para achar soluções aos nossos desafios diários.
Há tempos que vem surgindo na Internet uma imagem onde aparecem pintados os personagens que mais tem influenciado na História Mundial. É um trabalho muito interessante que reúne, sem exceção as maiores celebridades da história. A grande maioria deles, no entanto, são hoje desconhecidos para as novas gerações por uma série de fatores como a péssima qualidade da educação, etc.
Clique na imagem para ampliar e descubra quantos você reconhece. Se a ampliação não for suficiente, salve a imagem e amplie no seu computador.
Faça o mesmo com a segunda imagem, onde graças ao Photoshop foi possível dar à pintura um outro ar, com personagens de maior atualidade e que tem influído e alguns ainda influem, por sorte ou desgraça, as gerações atuais.
BERNARDO
Fonte: Momentos de Reflexão
O Elefante
Certa vez, o acampamento de um circo se instalou em uma pequena cidade. Um grupo de crianças, curiosas por saber o que era um elefante, foram escondidas à noite visitar o acampamento. Na escuridão da noite, entraram na jaula do elefante, mas não conseguiam ver nada.
Uma delas tocou a cabeça e disse que o elefante tinha o formato de uma grande pedra. Outra, tocou a tromba e disse que o elefante parecia uma cobra. A terceira criança tocou as presas, disse que se parecia com uma foice. Por fim, a quarta criança abraçou a pata do elefante e disse que se parecia com o tronco de uma árvore.
Foram embora correndo, sem saber ao certo o que era o elefante. Descobriram no outro dia, na apresentação do circo da cidade, com o dia iluminado pelo sol, que o elefante era tudo o que tinham dito, porém muito mais maravilhoso!
Moral: Para adquirirmos o verdadeiro conhecimento, não basta explorar pequenos fragmentos, temos que ver o todo!
Livre adaptação: Michelle B. C. C
Fonte: http://carrosseldaaprendizagem.blogspot.com/
Uma bela mensagem - Fernando Pessoa
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Poeta e escritor português
O Pequeno Príncipe
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon – 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.
Uma ótima semana pra todo mundo e um beijo pra Lê, que sei que gosta do Pequeno Príncipe. :)
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Antoine de Saint-Exupéry